MORTALIDADE DE LEITÕES COM ATÉ 72 HORAS DE VIDA OCASIONADA POR ESMAGAMENTO E INANIÇÃO
Resumo
pelo mundo inteiro são o esmagamento e a inanição. O esmagamento pode corresponder a 65% da mortalidade ao final de um lote, podendo estar associado a mão de obra não qualificada dos colaboradores, que não realizam corretamente o manejo de prender leitões no escamoteador, ensinando-os que ali possui uma fonte de calor segura para quando não estiverem mamando, ou então o próprio escamoteador não possuir uma fonte de calor atrativa e eficiente, o que leva o leitão a procurar calor próximo a matriz favorecendo a fatalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a mortalidade em leitões neonatos mortos até o terceiro dia de vida ocasionada por esmagamento e inanição, observando através da necropsia o conteúdo estomacal. Relacionando as causas de mortalidade dos 54 leitões avaliados, 40,7% dos leitões a causa considerada foi esmagamento. Dos 40,7% leitões esmagados 45,45% dos leitões possuíam conteúdo no estomago e 54,55% não possuíam. Entre os 54,55% leitões que não possuíam conteúdo estomacal, 41,66% leitões eram de baixo peso ao nascer e apenas um destes 41,66% teve o uso de sonda esofágica, representando 8,33%. Os outros 58,33% leitões esmagados sem conteúdo estomacal eram viáveis com peso ideal ao nascer. O estudo mostra em dados a realidade para os colaboradores, mostrando para onde os cuidados devem ser direcionados nos primeiros dias de vida dos leitões, podendo contribuir para diminuir as perdas na unidade considerando que as mortes ocorrem na maioria, com leitões viáveis
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