MONITORAMENTO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO: ANÁLISE DE QUALIDADE DO EFLUENTE LÍQUIDO TRATADO
Resumo
Visando o aumento da preocupação mundial acerca da saúde presente e futura do meio ambiente, esta pesquisa objetiva analisar o desempenho e a perspectiva de sustentabilidade ambiental do tratamento de esgoto em uma Estação de Tratamento de Esgoto – ETE, no bairro Morada Feliz, município de Itapiranga – SC. Para tanto, são analisadas a eficácia de tratamento da ETE e a qualidade do seu efluente líquido tratado para disposição em curso hídrico superficial, na intenção de constatar se o tratamento ocorrido no local realmente coopera para o ideal de lançar menos dejetos ao meio ambiente. Igualmente, é analisada a possibilidade de reaproveitamento do efluente líquido tratado para uso em irrigação de culturas, ambicionando uma gestão do sistema de esgotamento ainda mais efetiva, tendo em vista que a promoção de bem-estar e saúde da população está intimamente ligada à consciência ambiental acerca da proteção do ambiente e do uso responsável dos recursos naturais.
Referências
AISSE, Miguel Mansur. Sistemas econômicos de tratamento de esgotos sanitários. Rio de Janeiro: ABES, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 13.969: Tanques Sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação. Rio de Janeiro: 1997.
BITTENCOURT, Claudia; PAULA, Maria Aparecida Silva de. Tratamento de água e efluentes: fundamentos de saneamento ambiental e gestão de recursos hídricos. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.
______. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. Brasília: Diário Oficial da União, 2005. Disponível em: . Acesso em: 28 abr. 2016.
______. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Resolução nº 430, de 13 de maio de 2011. Brasília: Diário Oficial da União, 2011. Disponível em: . Acesso em: 28 abr. 2016.
______. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH. Resolução nº 54, de 28 de novembro de 2005. Brasília: Diário Oficial da União, 2005. Disponível em: . Acesso em: 28 abr. 2016.
______. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Ministério das Cidades. Plano Nacional de Saneamento Básico. Brasília: 2014.
BRITO, Evandro Rodrigues de. Auditoria Ambiental e em Saneamento. Rio de Janeiro: ABES, 2007.
CARVALHO, Anésio Rodrigues de; OLIVEIRA, Mariá Vendramini Castrignano de. Princípios básicos do saneamento do meio. 10. ed. São Paulo: Editora Senac, 2010. 400 p.
CHEIS, Daiana. Falta de normas técnicas para reúso de água ainda é um problema no país. Revista TAE. 03, abril, 2013. Disponível em: . Acesso em: 08 mai. 2016.
FLORENCIO, Lourdinha; BASTOS, Rafael Kopschitz Xavier; AISSE, Miguel Mansur (Coord.). Tratamento e utilização de esgotos sanitários. Projeto PROSAB. Rio de Janeiro: ABES, 2006.
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE – FUNASA. Ministério da Saúde. Manual de Saneamento. 4. ed. Brasília: 2015.
GOOGLE. Google Earth Pro. Version 7.1.7.2600. 2016. Disponível em: . Acesso em: 05 set. 2016.
IMHOFF, Karl; IMHOFF, Klaus R. Manual de tratamento de águas residuárias. 26 ed. Tradução Engenheiro Max Lothar Hess. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2000.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ministério das Cidades. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Rio de Janeiro: 2010.
ITAPIRANGA. Plano Municipal de Saneamento Básico. Florianópolis: AMPLA, 2015.
______. Sistema de Esgotamento Sanitário – Loteamento Morada Feliz. Itapiranga: 2010.
LABORATÓRIO BECKHAUSER & BARROS – LABB. Relatório de Ensaio 4579/2016.0. Blumenau: 2016.
______. Relatório de Ensaio 4576/2016.0. Blumenau: 2016.
LANGE, Catia Rosana. Sistemas de Tratamento de Efluentes Líquidos. Indaial: Editora Grupo UNIASSELVI, 2009.
LA ROVERE, Emílio Lèbre et. al. Manual de auditoria ambiental para estações de tratamento de esgotos domésticos. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 2002.
LEME, Edson José de Arruda. Manual prático de tratamento de águas residuárias. São Carlos: EdUFSCAR, 2008.
LINS, Gustavo Aveiro. Impactos Ambientais em Estações de Tratamento de Esgotos. Rio de Janeiro: UFRJ, 2010.
MOTA, Francisco Suetônio Bastos (Coord.); VON SPERLING, Marcos (Coord.). Nutrientes de esgoto sanitário: utilização e remoção. Rio de Janeiro: ABES, 2009.
NUVOLARI, Ariovaldo (Coord.). Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2011.
SANTA CATARINA. Decreto nº 14.250, de 05 de junho de 1981. Regulamenta dispositivos da Lei nº 7.793, de 15 de outubro de 1980, referentes à Proteção e a Melhoria da Qualidade Ambiental. Florianópolis: 1981. Disponível em: < http://www.pge.sc.gov.br/index.php/legislacao-estadual-pge>. Acesso em: 08 mai. 2016.
______. Lei nº 14.675, de 13 de abril de 2009. Institui o Código Estadual do Meio Ambiente e estabelece outras providências. Florianópolis: 2009. Disponível em: . Acesso em: 08 mai. 2016.
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Ministério das Cidades. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos. Brasília: 2014.
______. Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos. Brasília: 2014.
SPERLING, Tiago Lages von. Estudo da utilização de indicadores de desempenho para avaliação da qualidade dos serviços de esgotamento sanitário. Belo Horizonte: Programa de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Universidade Federal de Minas Gerais, 2010.
VON SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 2. ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais, 1996.
Apontamentos
- Não há apontamentos.