A CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA EM HANNAH ARENDT: POSSIBILIDADES DE UM DIÁLOGO COM O PENSAMENTO BENJAMINIANO

Jenerton Arlan Schütz

Resumo


O presente estudo, de cunho bibliográfico, tematiza a concepção de História em Hannah Arendt, o que em si, não constitui tarefa fácil. Destarte, é importante destacar que a obra de Arendt não pode ser classificada como historiográfica. Para objetivar a proposta, o estudo se decompõe em duas partes: i) Analisa-se a concepção de História a partir da obra Entre o Passado e o Futuro de Hannah Arendt; ii) estabelece-se um diálogo com Walter Benjamin, especificamente com as obras, Teses sobre o conceito de história e, O narrador. Ademais, o que nos importa na retomada do passado é a possibilidade de narrar experiências, isto é, a capacidade de preservar o passado, na qual o conceito de História assume um caráter que rompe com a novidade, com o novo presente no sujeito, e de fato, esse sujeito produz esse descontínuo rompimento.


Referências


ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa. 7.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. Prefácio de Jeanne Marie Gagnebin. 8.ed. revista. São Paulo: Brasiliense, 2012.

_____. Passagens. Belo Horizonte: Editora da UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.

GAGNEBIN, J.M. História e narração em Walter Benjamin. São Paulo: Perspectiva, 2011.


Texto completo: PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 .